domingo, 9 de maio de 2010

Feliz dia... como qualquer outro. (tomara)

   Ja recebeu aquele presente inesperado daquele seu amigo que, sem mais nem porque, achou algo na rua, lembrou de você e resolveu comprar pra te dar?
Então...
Lembra da sua reação ao recebê-lo?
Então...
Ja recebeu aquele presente no dia de alguma data comemorativa (de preferência aquelas que exigem presentes e enchem os shopings)?
Então...
Lembra da sua reação ao recebê-lo?
Então...




   A participatividade das pessoas nas coisas sem nem perceberem o motivo pelo qual as levaram a fazê-lo, se reduz ao meu questionamento do porque continuar. Se eu vir a, por acaso, concordar com tudo que falei anteriormente, certamente não participarei das misérias de, por exemplo, transformar a imagem da mãe (logo da MÃE) em puro dia para aumentar as vendas do comércio e acalentar os corações dos que tem remorso de si, e precisam se enganar pelo menos uma vez por ano comprando um presentinho e dizendo que sente amor no coração, seja por quem for. Acordei. Não preciso de dia nenhum em especial pra dizer palavras de carinho a alguém, parabenizar a mulher por ser mulher, beijar minha mãe, meu pai, mandar flores pra namorada, tirar um ovo do rabo do coelho ou puxar a barba do papai noel pra ver se é verdadeira e quebrar a infância da verdade do natal.

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