domingo, 13 de dezembro de 2009

O Futuro da Humanidade

Chora,
Suas lágrimas ja não bastam.

Almas e poetas loucos declamando poemas lúcidos
em mesas de bares enxugadas pela saudade.
É mais antiga que a própria poesia feita à beira da esquina mal iluminada que corta seus pensamentos

Abre-se o palco sem brilho e sem cor
Um palhaço sem máscara
Um elefante voador
Atirando amendoins como balas de um revólver
A menina sorri ingenuamente para o palco vazio
Espera ansiosa a entrada de um novo amor

Suas lágrimas não podem lavar o chão
A apresentação foi adiada
A festa cancelada
A casa foi fechada...
Mais uma geração que espera...espera...
E descobre depois que tinha que ter chutado a porta
Dado a cara a tapa
Entrado sem pedir licença.
Ter subido ao palco e feito seu próprio espetáculo.

Esqueceram-se de si, lá fora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário