segunda-feira, 22 de março de 2010

Voa, voa.

"cantando na calada da noite"
Cantando calado.

Toda sua vida
Você estava...

O brilho da estrela não se apaga quando amanhece
Os cabelos negros afagam-me
Em uma noite inesquecível
E trilham o caminho para o vôo da graúna

Canta um sorriso singelo
Gentil cumprimento
Inocência madura
De um ser com asas que abraçam

Olhos calmos e confortantes
Procuram apressadamente
Onde botou a poesia que dormia embaixo do travesseiro
E a despertava como um alarme matinal

Roubaram-na,
Para descobrir o segredo
Do que a faz se apaixonar.

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