sábado, 27 de março de 2010

Ateliê literário

Suspendendo o território sob mim
Amparado por qualquer lugar ainda desconhecido
Uma marca da ansiedade de descobrimento, uma
Liberdade interna antes estruturada
Em algo que sugeria bloqueio da própria liberdade

A separação com vínculos que não trazem progressividade consigo
A espécie nova em mim
Que dormia quieta debaixo de um céu infinito
Opera agora baseada numa lógica construtivamente nova

O questionamento
O conflito interno cresce em proporções e escalas jamais usadas por mim
O chão se abre sobre minha cabeça
Um sentido amplo transgressor às ideias antes teimadas em permanecer plenas
Tomou conta de meus pensamentos

A sensação do bom funcionamento de mim mesmo
O frio na barriga de um saltador de pára quedas
Que não tem o pára quedas reserva
O conservadorismo de minha prepotência
É desconstruído

Abdico de minha autopreservação
Que com um muro de vidro me separava

Agora navego num mar de novos horizontes
Sinto a brisa causada pelo passar das páginas
Me vejo criança no espelho, novamente
( Daquelas que descobre algo novo)

Sempre inocente
Inconsciente determinado a fazer algo bom para ele mesmo...
Abri um livro.

2 comentários:

  1. Eu sempre soube do seu dia de amanhã. você estará sempre aqui, mas ainda assim prefiro te ver como está acima. com um sorriso bem aberto :)

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