quinta-feira, 29 de abril de 2010

Cultuado

Texto postado no blog: http://linguaspresas.blogspot.com

Não me pergunte sobre minhas raízes cláustrofóbicas
Que crescem para baixo
Enveredando-se na base desequilibrada
Do que chamam de amor

Na prática de amar
O contrário do que se diz
É a verdadeira face
Do que não se vê

É quase tudo
De frente para o espelho
Vendo-se quase nada

É o copo de vinho esquecido
Pela amnésia da embriaguez
Calibrada
Do poco de vinho tomado.

2 comentários:

  1. suas poesias me dão realmente vontade de tomar vinho.... haha. perfeitas, sempre.

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  2. "Na prática de amar" Isso me fez pensar algumas coisas. Muitas, para falar a verdade. Eu e minhas divagações.

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